Uma espécie de frankenstein moderno, Pobre Criaturas é um filme cercado de surpresas… boas. Poderia afirmar que a melhor delas são as atuações dos principais personagens.
Começando pelo Dr. Godwin Baxter, cientista/médico com aspecto de monstro pelo seu rosto assustador, mas com um coração gigante. Por detrás da carregada maquiagem está um Willem Dafoe numa atuação impecável. É ele que dá vida a Bella, uma grávida suicida cujo cérebro do filho é transferido para sua cabeça.
Emma Stone como Bella Baxter consegue a façanha de passar por todo o processo de aprendizado, afinal ela tem o cérebro de um bebê. Impressionante sua atuação, diria contagiante. Ele é “roubada” por Mark Rufallo na pele do conquistador Duncan Wedderburn com o consentimento de Dr. Baxter e sai para a vida.
Enquanto Bella está com Duncan acontecem os melhores episódios do filme, em especial quando eles estão num cruzeiro e são expulsos sem um tostão e acabam em Paris. Rufallo está intenso em seu papel, oferecendo muitas risadas para quem está assistindo este filme com muitas bizarrices, como os surreais animais de estimação de Dr. Baxter.
Além de tudo isso, durante o desenrolar do roteiro uma série de mensagens (especialmente de Bella) despertam para a reflexão. Imperdível.