Eleição majoritária
QUEM VENCEU – Obviamente Juliana Pavan. Praticamente levou a campanha nas costas. Sempre descontraída e simpática era notório ver a reação das pessoas nas ruas. Era algo natural, nada forçado. O comportamento dela foi irrepreensível e conseguiu até fazer Nilson Probst sorrir e dançar. Sai muito fortalecida do pleito.
QUEM PERDEU I– Quem mais perdeu, entre os candidatos, foi André Meirinho que viu as urnas mandarem o recado de que errou feio ao bancar sua própria candidatura contra a vontade de seus pares de PP. Apostava numa boa votação para, quem sabe, arriscar uma vaga na AL. Deu tudo errado. O partido não elegeu ninguém e corre o risco de sumir do mapa, pelo menos de BC.
QUEM PERDEU II – Fabrício Oliveira o eleitor não sabia se era apoiador ou o próprio candidato. Fez de Píter sua própria imagem. Harmonizou o rapaz. Combinavam o mesmo traje para fazer campanha, enfim, tudo muito ridículo bem fora da casinha. Deu no que deu. Está de cabeça inchada.
NÃO PERDEU – Píter, que já foi Lee, e na campanha ficou Grando (coitado do Sérgio) vai com a sensação de eu não perdi, porque não sou nada na política. Um ilustre desconhecido. Foi o Fabrício que me inventou. Sua atuação foi sofrível. Passou a imagem de “rancorento” e raivinha nas suas manifestações.
DESPEDIDA – Claudir Maciel deixou a campanha mais divertida com suas tiradas de onda ao candidato do prefeito. Sua votação foi pífia.
MAIS OU MENOS – Lucas Gotardo levou o prêmio consolação de terceiro colocado. Sai fortalecido? Acredito que Neifer, eleito com 1.800 sai muitos mais. Vamos aguardar a eleição para a AL.
BOM QUADRO – Com toda rejeição ao PT, Marisa Zanoni realizou uma campanha bonita, respeitosa terminando em quarto lugar. Se sou a Juliana Pavan chamo para assumir a Secretaria de Educação, afinal foi eleita contra toda máquina bozonarista. Para tal, teria que combinar com o PDT.
Eleição proporcional
QUEM VENCEU – Muitos venceram, mas o que mais cresceu depois de quatro anos de mandato foi o petista Eduardo Zanatta, terceiro colocado no geral com 2.568 votos atrás de Jair Renan (3.033) e Vitor Forte (2.888).
SURPRESA – A grande surpresa, não pela eleição, mas pelo número elevado de votos foi o Naifer, do Novo, com seus 1.872 votos.
GOVERNISTAS – Colaboradores do prefeito Fabrício Oliveira que plantaram durante os últimos quatro anos e se elegeram: Guilherme Cardoso (1.930 votos), Mazinho Miranda (1.1456) e Ricardinho da Saúde (1.117).
POR MERECIMENTO – Finalmente a Ciça Muller conseguiu alcançar o que tanto perseguiu: a sua eleição pelo PDT. Foi a única que se elegeu com três dígitos (708).
MDB – O MDB, aliado a candidatura do Pavan, sequer pode aproveitar a eleita Jade Martins (1.094 votos), já que elegeu três vereadores, sendo um, Marcelo Achutti (1.369 votos) apoiador de Píter. O terceiro nome foi Elizeu Pereira (1.110 votos). Acontece que a primeira suplente, Nena Amorim, foi também apoiadora de Píter. Então, um dos dois terá que aderir o governo para que o MDB possa indicar Jade.
PP – Varrido do mapa. Erros cometidos por conta da vontade de André Meirinho acabaram por não eleger nenhum candidato de sua nominata.
PT – Elegeu Zanatta com grande votação e quase não leva junto o ex-vice prefeito e vereador Aristo Pereira (951 votos).
O DERROTADO – Na verdade, a derrotada. Trata-se da família Cruz. Renato, o filho, ensaiou nos bastidores estar na chapa majoritária em Camboriú e BC. O pai, Arlindo, não se reelegeu. Se não caísse nas graças bozonarista estaria eleito pelo PSD como o mais votado do partido.
PSD – Como era esperado, o partido de Juliana Pavan fez dois vereadores. Cristiano (1.290) e Bola Pereira (1.052). Elton Garcia pegou primeira suplência (969 votos).
OS VOTOS MAIS CAROS – Campeões de fundo eleitoral dois candidatos chamam a atenção pelo valor de cada voto nas urnas. Um deles é o desconhecido Marco Brollo, do PL, com mais de 130 mil no caixa obteve 371 votos. O outro é Joceli Nazari, do Cidadania, com 617 votos, muito pouco se comparado ao eleito de seu partido, Samir Dawud com 1.207.
OS DEMAIS ELEITOS – Kaká Fernandes, reeleito com 2.274 votos; Asinil Medeiros, reeleito com 1.831; Anderson Santos, reeleito com 1.676; Marquinho Kurtz, reeleito com 1.205 e Alessandro Teco, reeleito com 1.000 votos.
SUPLENTES COM PODER – No saldo de campanha, a chapa vitoriosa também considera os suplentes bem votados para um provável aproveitamento na estrutura do governo. Entre eles estão Elton Garcia (PSD), Levi da Pesca (MDB/881 votos), Nelson Oliveira (DC/822 votos), Patrícia da Viva Bicho (Podemos) que com uma campanha linda e na raça conquistou 756 votos, Laurindo Ramos (DC/741). E fica por aí, os demais só com muito QI mesmo para compor.